O mundo tem girado cada vez mais rápido. Não é só uma impressão que temos, é quase um fato. O que é novo tem tido vida curta e é rapidamente substituído pelo próximo processo, próxima inovação, pelo próximo do próximo do próximo.
Mas a verdade é que o ser humano não evolui assim tão rapidamente, estamos evoluindo mais rapidamente, mas ainda temos alguns pontos que nos prendem a costumes e hábitos enraizados.
Em frente a essas diferenças, será que o processo seletivo de nossas empresas evoluiu tanto tecnologicamente quanto o mundo? Será que ele manteve a conexão necessária com os stakeholders do processo?
A grande verdade é que para as duas perguntas a resposta não é mais presente do que a resposta sim. Por isso, queria falar sobre esse processo e compartilhar algumas boas práticas da Hrestart. Nessas últimas semanas estivemos absolutamente envolvidos no processo de seleção de nossos novos estagiários, e devo ressaltar que o envolvimento foi de nossa empresa como um todo e não só dos heads. Segue nossas ideias até aqui;
Processo Ágil – Ninguém tem mais tempo, paciência ou mesmo pode se dar ao luxo de participar de um processo carregado, demorado, arrastado. Até mesmo porque, os talentos são sempre muito requisitados. Dar retorno, não demorar entre as etapas é primordial e para isso dar certo é necessário planejamento.
Transparência – Desde o anúncio da vaga até os feedbacks (sim, eles têm que existir). Mais uma vez, ninguém tem mais tempo a perder e não ter certeza do profissional que se procura, da descrição da vaga ou do perfil, gera incertezas, inseguranças e faz com que os talentos se afastem do processo e da empresa. Mais uma vez, planejar o processo de recrutamento é essencial. Entregue a promessa correta. Nada mais, nada menos.
Respeito – Aahhh esse é bom e todo mundo gosta né? A Empatia é uma palavra que tem sido muito usada, às vezes até mal aplicada, mas ela significa se colocar no lugar do outro. Será que RHs esquecem que já estiveram naquele mesmo lugar de exposição, de tensão e de medo? Por isso e para realmente exercer a empatia, é preciso planejar a entrevista, as perguntas, estudar o entrevistado e principalmente, fazer perguntas pertinentes. De verdade, de que adianta saber o bicho que eu seria??
Sem viés - Foco nas competências, imagine-se em um programa de auditório onde você não consegue ver o candidato, apenas ouvi-lo. Já pensou em um processo sem viés? Essa não é uma tarefa fácil porque são muitos os vieses que estão absolutamente escondidos para nós mesmos. Existem bons autores que falam sobre isso (Dan Ariely sendo um deles). Vale a pena pesquisar.
TeamWork – Trabalhe em time, peça para as mais diferentes pessoas, de diferentes áreas e perfis participarem dos processos. Ele fica mais rico, mais diverso. Mas não exagere. Lembre-se que o processo tem que ser ágil, não precisa ser uma maratona interna e nem para o candidato. Vamos de revezamento mesmo. Assim a jornada do colaborador dentro da empresa já começa bem mais fácil.
Feedback - Esse é o momento em que todos os demais momentos acima aparecem. Dê feedback genuíno para quem passou, fale de melhorias, dos desafios a frente e o porquê de ter sido selecionado. Mas não se esqueça nunca de dar o feedback negativo. Todos nós estamos aprendendo todos os dias e dar o feedback negativo para quem se entregou ao processo seletivo com todo o esforço é, no mínimo, o mínimo que podemos fazer. O respeito a esse candidato(a) vai fazer com que sua marca fique na cabeça dele. Senão para uma outra vaga, como recomendação ou mesmo como consumidor. Os momentos mudam e as empresas também. Não é inteligente fechar portas permanentemente e a imagem da sua empresa também está sendo avaliada.
A cada processo que fazemos na Hrestart, tentamos fazer diferente. Nos desafiamos internamente para sermos criativos nas abordagens, a traduzir nossa empresa da melhor forma para os candidatos, a como traduzir em ações nossa missão máxima de entregar uma experiência maravilhosa em cada etapa da jornada dele conosco e mesmo após.
Porque é isso que fazemos para os nossos clientes e não poderíamos deixar de fazer internamente. Somos o nosso melhor laboratório.
Faça desse artigo um convite para analisar seu processo de recrutamento e seleção. Vale a pena.
Esse vídeo do TED sempre me deixa com um sorriso no rosto após assisti-lo:
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